sábado, 13 de agosto de 2011

A Espada _ Luís Fernando Veríssimo

Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa. O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o cansaço.”Afinal ele passou o dia correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete, brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar cansado.

- Quanto presente, hein, filho?
- É.
- E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto.
- Pai…
- E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi que deu?
- Era sobre isso que eu queria falar com você.

O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a espada da mão do pai. Diz:

- Pai, eu sou Thunder Boy.
- Thunder Boy?
- Garoto Trovão.
- Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
- Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.

O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O Guri continua.

- Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhado por Ramil, o primeiro Garoto Trovão.

O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns tempos.

- Certo, filho. Mas agora vamos…
- Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era meu destino.
- Nós nunca mais vamos ver você? - pergunta o pai, resolvendo entrar no jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
- Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça. Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha ajuda.
- Ainda bem. - diz o pai.

E não diz mais nada. Porque vê o filho dirigir-se para a janela do seu quarto, e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o seu filho também.

O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:

- Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
- Quem foi que deu a espada para ele?
- Não foi você? Pensei que tinha sido você.
- Tenho uma coisa pra te contar.
- O que é?
- Senta, primeiro.

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903, este é o texto que lemos em sala. Espero que sirva de inspiração para vcs criarem suas próprias crônicas.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Calcinhas e Meio-ambiente

Ontem, primeiro dia de aula desse novo semestre, a coordenadora passou nas salas dando boas-vindas (de novo) e pedindo aos alunos que conservem as salas limpas, pois haverá uma premiação no final do ano. 
Como sou muito intrometida, resolvi compartilhar a minha "Odisseia da Calcinha":
Certo dia, conversando com minha amiga Angélica sobre o que fazer quando as calcinhas ficam velhas, ela me contou algo muitíssimo interessante. Afinal, acho que é uma dúvida para todo mundo saber o que fazer com as roupas íntimas que já estão sem elástico, furadas nos fundilhos, manchadas de água sanitária... Ela me disse que pega as calcinhas velhas, lava, dobra bonitinho, bota em dois ou três sacos plásticos e joga no lixo. Mas por que tanto trabalho? Perguntei. Ela respondeu que é porque alguém no lixão vai catar, consertar e usar! 
Cara! Isso é óbvio! Já cansamos de ver reportagens de pessoas catando comida no lixão. Provavelmente, acharão minhas calcinhas. E, quanto mais eu separá-las do lixo comum, melhor para o catador.
Confesso que não sou politicamente correta, não sou muito "verde", mas, por conta disso passei a separar o meu lixo: orgânico e inorgânico. Ainda não separo em lixeiras coloridas e tal, mas como fiquei com pena do catador e nojo das minhas calcinhas limpas ficarem no mesmo saco com restos de comida, fiz a separação. O lixo orgânico fica na lixeirinha da pia e o resto, na lata maior (todo o resto acaba sendo reciclável). E é no lixo maior que vai a calcinha. 
Dia desses, joguei arroz (cru) fora. Não gosto muito do arroz parboilizado e não tinha o que fazer e nem para quem dar. Fiz o mesmo processo da calcinha: coloquei em três saquinhos. Entre o segundo e terceiro coloquei um bilhete carinhoso para o catador:

Sr. Catador,
troquei o arroz parboilizado pelo branco. Ele está limpinho e na validade. O Sr. pode consumí-lo sem problemas.
Um abraço, Ana Paula.

Não sei se fiz bem ou até mesmo se alguém vai achar meu arroz. Mas isso deixa meu coração e minha consciência em paz. Acho que essa é minha parte.

"Sei que meu trabalho é apenas uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor." Madre Teresa de Calcutá

"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas."

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Reavaliação de Inglês

ATENÇÃO, PRESTEM MUITA ATENÇÃO!

Pessoal que está em reavaliação de Inglês (do Lazares), REFAÇAM os Workbooks das unidades 1, 2, 3 e 4!

Kss 4 u!

Cachorro-quente de Forno

Galera do 6º ano do CIEP 457, como veremos este bimestre RECEITAS, BULAS E MANUAIS DE INSTRUÇÕES, aí vai uma receitinha super fácil. Bjus!

Ingredientes

2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
2 xícara(s) (chá) de leite
2 unidade(s) de ovo
1 1/2 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó.
100 gr de Queijo Ralado
Recheio
1 unidade(s) de cebolas picadas
1 unidade(s) de tomate picado(s)
1 unidade(s) de pimentão verde picado(s)
4 unidade(s) de salsicha em rodelas

Modo de preparo

Bata todos ingredientes no liquidificador . Junte o queijo ralado e bata mais um pouco.
Unte uma fôrma pequena e polvilhe farinha de trigo. Coloque metade da massa, todo o recheio reservado e depois cubra com o restante da massa.
Polvilhe queijo ralado e leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos ou até ficar dourado.
Recheio

Misture todos os ingredientes e reserve.

A receita foi tirada do site Ciber Cook.

Songs in Real Life

Moçada, aí está o vídeo "Songs in Real Life".





E este aqui é o vídeo dos amigos das Mari Ladeira: